Segundo relatos, o Dia das Mães decorreu da morte de uma delas, sem que o nome fosse revelado. Trata-se daquela que concebeu, gerou, pariu, amamentou, amou e cuidou de Ana Jarvis, cristã fervorosa, professora da Escola Bíblica Dominical da Igreja Metodista de Grafton, na Filadélfia, Estados Unidos, que ao ficar órfã sofreu profundo abalo emocional, a ponto de suas colegas resolverem prestar-lhe significativa homenagem/solidariedade, visando amenizar o sofrimento e, por meio da qual, pudessem perpetuar a memória da sua saudosa genitora.
Consultada, Ana Jarvis aceitou a manifestação, condicionando: que fosse destinada a todas as mães, tanto vivas como mortas, e com a denominação Dia das Mães, o que levou outras Igrejas Evangélicas a acolherem a iniciativa, com grandes bênçãos espirituais.
Daí em diante, Ana Jarvis quis tornar a solenidade uma data nacional, pelo que muito trabalhou, até que em 10 de maio de 1914 o Congresso Nacional recomendou a comemoração do Dia das Mães e o Presidente Woodrow Wilson assinou decreto-lei considerando o “segundo domingo de maio como o "Dia das Mães".
Entre nós brasileiros, o Dia das Mães foi inicialmente comemorado em 12 de maio de 1918, pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, por promoção do seu Secretário Executivo, Rev. Frank M. Long, pastor metodista, para em 6 de maio de 1932, o Presidente Getúlio Vargas, atendendo a um apelo da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, assinar um decreto-lei considerando o segundo domingo de maio consagrado às mães, "em comemoração aos sentimentos e virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver no coração humano, contribuindo para o seu aperfeiçoamento, no sentido da solidariedade humana".
Em síntese, o histórico de um dia que, apesar da crescente exploração comercial, é destinado a homenagear a pessoa mais importante da sociedade. Não há dono de casa, e, sim, dona de casa. Casa no sentido aconchego, proteção, família, amor.
É tamanha a sua importância que até no reino dos irracionais é ela que não permite o aproximar, do que for, na cria, no filho que pariu, "limpou", lambendo os restos do líquido aminiótico, e passa a cuidar até que a natureza, a título de preservação da espécie, lhe retorne para outro ciclo reprodutivo.
Ademais, não há filho sem mãe, enquanto infinitos os sem pai. A sua importância é de tamanha envergadura que nos grandes centros urbanos as mais carentes, no aspecto material, jamais saem para o trabalho no raiar do dia, sem que antes cuidem de tudo do seu "ninho", do seu lar. Isto não lhe isenta que no retorno, sol se pondo ou mesmo posto, tarefas outras lhe esperam, todas executadas.
Diferente não foi Maria, daí porque todas são verdadeiramente escolhidas por Deus.